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Ao menos 17 morrem em dois ataques em Bagdá
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Pelo menos 17 pessoas
morreram durante a operação de liberação de reféns
numa igreja católica no centro de Bagdá -informam as
agências internacionais. A
rede britânica BBC fala, no
entanto, em pelo menos 37
vítimas.
A igreja de Nossa Senhora
da Salvação, uma das maiores da capital iraquiana, foi
invadida por um grupo de
homens armados vestindo
coletes suicidas durante a
missa de domingo.
Autoridades disseram que
os sequestradores exigiam a
libertação de todos os prisioneiros da Al Qaeda, incluindo a viúva de Abu Omar al
Baghdadi, morto em abril.
Em uma chamada à emissora de TV Al Baghdadiya,
um homem que disse ser um
dos sequestradores afirmou
que o grupo também queria a
libertação de prisioneiros da
Al Qaeda no Egito.
De acordo com o Ministério do Interior e Defesa iraquiano, sete reféns estão entre os mortos; um seria padre. De 13 a 20 reféns ficaram
feridos.
Um soldado iraquiano disse à agência de notícias France Presse que todos os oito
terroristas que invadiram o
templo foram mortos.
Antes da invasão, o grupo
armado havia tentado atacar
a Bolsa de Valores de Bagdá,
localizada em local próximo
à igreja. Diante da chegada
de reforços das forças de segurança, os terroristas explodiram um carro-bomba, matando dois guardas, e invadiram o templo.
Em 1º de agosto de 2004,
esta igreja e outros cinco locais de culto cristão foram alvos de ataques, que deixaram mortos e feridos.
A comunidade cristã chega a quase 1,5 milhão de pessoas no Iraque, que tem uma
uma população de 23 milhões, majoritariamente muçulmana.
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