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CLIMA
Temperatura chegou a 25C negativos no mês passado
Frio mata 589 em 2 semanas na Ucrânia, diz Ministério da Saúde
DA REDAÇÃO
Ao menos 589 pessoas morreram de frio na Ucrânia nos últimos 15 dias do mês de janeiro, período em que as baixas temperaturas atingiram níveis recordes,
segundo disse ontem o Ministério
da Saúde ucraniano.
Cerca de 7.000 ucranianos precisaram de atendimento médico
no mesmo período, no qual a
temperatura chegou a 25C negativos, e por volta de 3.500 tiveram
de ser hospitalizados, segundo
dados do ministério. A maioria
dos hospitalizados é da cidade de
Kharkiv, no leste do país.
Enquanto isso, o presidente
Viktor Yushchenko ordenou que
as autoridades do setor energético
ponham fim a um corte de fornecimento de energia -que já dura
11 dias- na cidade de Alchevsk.
Segundo Yushchenko, as autoridades deverão restaurar o fornecimento de energia até 11 de fevereiro, e os responsáveis pelo problema terão de responder por
seus atos na Justiça.
Por volta de 60 mil pessoas vêm
enfrentando o frio glacial em seus
apartamentos e em suas casas
sem o auxílio de um sistema de
calefação. Desde 22 de janeiro, o
sistema entrou em colapso em Alchevsk, e o problema ainda não
foi resolvido.
O fornecimento de energia foi
cortado quando um dos canos
que levava água quente de um
aquecedor central para blocos de
apartamentos, escolas e prédios
públicos congelou e rachou.
Uma delegação do governo
ucraniano deverá viajar à região
de Alchevsk para analisar o ocorrido e planejar os trabalhos de
conserto do sistema de calefação
local, segundo Yushchenko.
Este visitou a cidade na última
segunda-feira e culpou as autoridades locais pelo que chamou de
"situação lamentável" em que se
encontra a população.
Durante sua visita, o presidente
ucraniano propôs que todas as
crianças da cidade de Alchevsk
fossem enviadas aos resorts existentes na região da Criméia, onde
as temperaturas não são tão baixas e as condições de infra-estrutura são bem melhores.
Segundo a agência de notícias
Interfax, as primeiras 655 crianças
deveriam ser transferidas para a
Criméia na tarde de ontem.
Em boa parte do Leste Europeu
a onda de frio causou centenas de
mortes nas últimas semanas.
Com agências internacionais
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