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ALIANÇA MILITAR
Polônia concorda em abrigar o escudo antimísseis dos EUA
DA REDAÇÃO
O ministro polonês das
Relações Exteriores, Radek
Sikorski, disse ontem em
Washington ter chegado a
um acordo inicial para permitir que o Pentágono instale em seu país o chamado escudo antimísseis.
Mas ele pediu em troca
que o governo americano
participe da modernização
de seu sistema aéreo de defesa. A secretária de Estado,
Condoleezza Rice, disse concordar com o plano, que
transformaria a Polônia
"num aliado mais eficaz".
Ela e Sikorski não especificaram se negociariam mísseis de curto alcance -com
os quais Varsóvia se contraporia a eventuais ameaças do
arsenal russo- ou se estava
em jogo o fornecimento de
aviões de combate.
O escudo antimísseis foi
idealizado como mecanismo
de defesa contra possíveis
planos do Irã de ameaçar
com lançadores a Europa do
Leste e os EUA.
Mas o presidente russo,
Vladimir Putin, tomou o projeto como uma ameaça a seus
arsenais e, em retaliação, retirou Moscou do acordo sobre a redução de armas convencionais na Europa.
O escudo antimíssil seria
instalado na Polônia e na República Tcheca. Nesta última
ficariam radares responsáveis pela identificação de
mísseis hostis. Os poloneses
abrigariam dez silos de mísseis, a serem lançados para
destruir os lançadores inimigos ainda em vôo.
Moscou procura dissuadir
os poloneses e tchecos de
abrigarem o dispositivo. São
ex-aliados do período soviético. Ao evocar ameaças russas, Sikorski disse tratar-se
"de algo que deveremos levar
em conta", acrescentando
que não é apenas um risco
político. Referia-se, assim, a
Moscou como risco militar.
Com agências internacionais
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