|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
DROGAS
Para EUA, Bolívia e Venezuela falham no combate ao tráfico
DA REDAÇÃO
A Venezuela e a Bolívia foram criticadas, e a Colômbia
elogiada, em relatório sobre
tráfico de drogas divulgado
hoje nos EUA.
De acordo com o Relatório
2007 da Estratégia Internacional de Controle de Narcóticos, do Departamento de
Estado dos EUA, os três países foram identificados como os maiores fornecedores
ocidentais de drogas -principalmente cocaína- para os
EUA. Porém, enquanto Caracas e La Paz foram repreendidas, o governo colombiano, do presidente Álvaro Uribe, foi elogiado.
Segundo o documento,
tanto o governo de Hugo
Chávez quanto o de Evo Morales, descritos como "hostis
aos EUA", têm ou se negado a
colaborar ou agido de modo
ineficiente no combate ao
tráfico de drogas.
A Venezuela, na avaliação
do Departamento de Estado
americano, "tem falhado claramente" no cumprimento
de suas obrigações no combate ao narcotráfico. Em razão disso, conclui o estudo,
"o crime organizado tem se
desenvolvido" ali.
A Bolívia, de Evo Morales
-ele mesmo tendo começado sua vida política representando os cocaleros do
país-, apresentou "o nível
mais baixo de erradicação
[do cultivo de coca] nos últimos dez anos". Isso porque
as "conexões políticas" dos
cocaleros estão minando os
avanços já obtidos.
Já o governo da Colômbia,
país onde se produz cerca de
90% da cocaína consumida
no mundo e onde os EUA patrocinam o Plano Colômbia
de combate às drogas, "está
totalmente comprometido
com a luta contra a produção
e o tráfico". Segundo estimativa do relatório, a Colômbia
destruiu em 2006 mais de
213 mil hectares de coca.
O Brasil também foi citado. O país é "significativo" na
rota das drogas para a Europa e o Oriente Médio, afirma
o documento. O relatório
conta ainda que, embora
2006 tenha sido um ano
"produtivo" para a Polícia
Federal no combate ao narcotráfico, deve-se dar "mais
atenção às amplas regiões de
fronteira terrestre".
Instabilidade social
Outro relatório com análises de países da América Latina, este da Comissão Andina de Juristas, concluiu que a
instabilidade social é uma
das maiores ameaças à democracia na Bolívia, na Venezuela e na Colômbia, além
de Equador e Peru.
Segundo o documento, em
muitos casos "a instabilidade
se origina de cima, na cúpula
do Estado".
Com agências internacionais
Texto Anterior: Britânicos: Peru lança campanha pela pontualidade Próximo Texto: Kirchner faz campanha no Congresso Índice
|