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Manifestações por direitos dos imigrantes nos EUA encolhem
RANDAL C. ARCHIBOLD E JOHN HOLUSHA
DO "NEW YORK TIMES", EM LOS ANGELES
Dezenas de milhares de imigrantes e seus defensores se
uniram em diversos pontos dos
EUA ontem para pedir a redução das deportações e a legalização da situação de estimadas
12 milhões de pessoas que estariam vivendo e trabalhando no
país sem a documentação correta. No entanto, como defensores da causa discordavam sobre se protestar tem trazido alguma vantagem, as manifestações foram menores do que em
anos anteriores.
Os protestos chamaram a
atenção para recentes ações de
agentes da imigração e para as
negociações, no Congresso, sobre uma reforma da legislação
imigratória, no momento empacadas.
"O clima político no ano passado era passional, enérgico,
dramático", afirmou Armando
Navarro, professor de estudos
étnicos da Universidade da Califórnia em Riverside. "Neste
ano o clima é de incerteza, dúvida, medo -o que não encoraja a participação e impede, de
muitos modos, as pessoas de
participarem", emendou.
Alguns organizadores das
passeatas afirmaram que a ação
da polícia fez os imigrantes ilegais ficarem com receio de participar das manifestações, apesar de, nos últimos anos, os protestos terem contado com mais
residentes legais também.
Em Chicago, uma das cidades
onde houve as maiores manifestações, cerca de 150 mil pessoas protestaram, de acordo
com a polícia. Em 2006 eram
aproximadamente 500 mil os
manifestantes
Enquanto no ano passado
Washington foi o cenário de
manifestações gigantescas,
neste ano só umas poucas centenas de pessoas saíram às ruas
da cidade.
Em Los Angeles, as autoridades se prepararam para grandes multidões, mas o número
de manifestantes foi menor
que na marcha do ano passado,
porque lideranças religiosas e
civis aconselharam as pessoas
este ano a não sair de seu trabalho ou da escola e a trabalhar
pela cidadania.
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