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1º DE MAIO/CUBA
Raúl não discursa, mas orador cobra eficiência na agricultura
DA REDAÇÃO
Sem fazer discurso, Raúl
Castro participou da marcha
pelo Dia do Trabalho em Cuba, a segunda comemoração
da data na ilha sem a presença de seu irmão Fidel em
quase meio século.
Quem falou foi o secretário-geral da Central de Trabalhadores de Cuba (CTC) e
integrante da cúpula do Partido Comunista, Salvador
Valdés, que, ecoando as palavras de Raúl, pediu mais eficiência e produtividade,
principalmente na produção
de alimentos.
Os planos de estímulo e
descentralização para a agricultura, que incluem distribuir mais terras a produtores
privados, foram tratados
com detalhes pela primeira
vez ontem no jornal oficial
"Granma". Um texto anunciou a dissolução de 104 empresas estatais ligadas à agricultura e a instalação de unidades municipais de gerenciamento da produção. Nesta
semana, o líder cubano classificou o tema como de "máxima segurança nacional".
Estudantes da UCI (Universidade de Ciências Informáticas) abriram a marcha
do Primeiro de Maio em Havana. A universidade, com 10
mil estudantes, é um centro
de excelência na ilha e ficou
famosa fora de Cuba após o
vazamento do de um vídeo
de debate, em janeiro, onde
seus estudantes questionavam a representatividade
das eleições, a proibição de
viagens ao exterior e a limitação do acesso à internet.
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