DA REDAÇÃO

Quase cem pessoas foram detidas ontem no Chile após confronto entre um grupo pequeno de manifestantes encapuzados e a polícia, ao final dos festejos do Primeiro de Maio, do qual participaram 20 mil pessoas. No ato, os sindicalistas apoiaram a greve de 16 dias dos funcionários terceirizados da Codelco, a estatal do cobre.
Segundo o Ministério do Interior chileno, foram presas 96 pessoas. A confusão começou quando pessoas com rosto coberto lançaram pedras em uma agência bancária e a polícia reagiu. A principal avenida de Santiago chegou a ter o tráfego interrompido.
Já na Venezuela, o dia foi marcado por duas marchas de trabalhadores em Caracas: uma pró-governo Hugo Chávez, convocada pela UNT (União Nacional de Trabalhadores), e uma oposicionista, liderada pela CTV (Confederação dos Trabalhadores da Venezuela).
Enquanto a UNT comemorou o aumento de 30% no salário mínimo e do funcionalismo anunciado por Chávez, a CTV afirmou que a alta não cobre as perdas com inflação de dois dígitos no país.
No Paraguai, a principal manifestação foi liderada pelo presidente eleito, o esquerdista Fernando Lugo. "Acabou a exclusão no Paraguai, acabaram as perseguições", disse Lugo.