DA REDAÇÃO

Após duas noites de confrontos entre adolescentes e a polícia, que terminaram com um saldo de dezenas de prisões e 23 carros queimados, a calma voltou na madrugada de ontem aos subúrbios parisienses de Montfermeil e Clichy-sous-Bois.
O governo francês temia estar diante de um estopim similar ao que eclodiu em 2005 e que terminou com a queima de 9.000 carros em todo o país. O premiê, Dominique de Villepin, disse ontem ser preciso "manter a vigilância" porque "a situação continua bastante frágil".
A onda de vandalismo enclodiu em áreas de baixa renda em que prevalecem famílias muçulmanas, imigrantes da África do Norte. Uma das versões para o início do caso cita o protesto contra a decisão de um funcionário do Ministério do Interior, que proibiu aos jovens de se reunir nas ruas tarde da noite.