São Paulo, domingo, 02 de julho de 2006 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Carro-bomba mata 66 pessoas em Bagdá
Ataque é o pior em três meses; inquérito aponta que soldados dos EUA tramaram estupro de iraquiana
DA REDAÇÃO A explosão de um carro-bomba em um mercado de Bagdá, às 10h de ontem (3h em Brasília), matou 66 pessoas e deixou 114 feridos. O ataque foi o pior dos últimos três meses, segundo a polícia iraquiana e o Ministério do Interior, e ocorreu no mesmo dia em que mais uma mensagem atribuída a Osama bin Laden foi divulgada. O carro-bomba explodiu num bairro pobre de maioria xiita da capital iraquiana, e as autoridades acreditam que o objetivo era atingir um carro da polícia. Na hora do ataque, o mercado estava cheio, e as barracas onde estavam alimentos e roupas ficaram completamente destruídas. Dentre os feridos, há crianças e bebês. Um grupo desconhecido, chamado Apoiadores do Povo Sunita, assumiu a autoria do ataque em um site na internet, dizendo se vingar de ataques xiitas. A autenticidade do comunicado não foi confirmada. Prisioneiros Cerca de 3.000 detidos iraquianos já foram libertados de prisões controladas pelos Estados Unidos, num plano de reconciliação nacional. Os EUA, que têm 12 mil iraquianos sob sua guarda, muitos sem acusação formal, "querem soltar mais presos", disse o embaixador do país Zalmay Khalilzad. O primeiro-ministro do Iraque, Nuri al Maliki, xiita, disse esperar que a libertação de sunitas enfraqueça a insurgência da facção. Investigação Investigadores acreditam que soldados americanos passaram cerca de uma semana planejando um ataque em que estupraram e mataram uma iraquiana, além de terem matado também a família da mulher, numa área ao sul de Bagdá. Com agências internacionais Texto Anterior: Do exílio na Síria, Meshal radicaliza o grupo Próximo Texto: Vaticano: Bento 16 vai canonizar quatro novos santos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |