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EUA deixam
de investigar jornalistas
DA ASSOCIATED PRESS
Autoridades militares
dos EUA no Afeganistão
cancelaram o contrato
com uma empresa de relações públicas que produzia relatórios e perfis de
jornalistas que cobrem a
guerra no país asiático.
Em comunicado, Gregory Smith, diretor de Comunicações das forças
americanas no Afeganistão, afirmou anteontem
que o trabalho do Rendon
Group havia se tornado
"uma distração da nossa
principal missão aqui".
O contrato, de cerca de
US$ 1,5 milhão, perdeu a
validade a partir de ontem.
Smith e outros oficiais
americanos no Afeganistão negam que os relatórios da empresa tenham
sido utilizados para ranquear jornalistas de acordo com o viés de suas reportagens sobre a guerra e
assim decidir quais deles
poderiam ser integrados a
ações militares no país.
Os oficiais americanos
afirmaram ainda que as
forças dos EUA no Afeganistão "nunca negaram
acesso a quaisquer documentos a jornalistas com
base em informações sobre os seus passados".
O Rendon Group diz
que apenas uma pequena
parte dos seus contratos
envolviam a preparação de
perfis de jornalistas que se
preparavam para acompanhar tropas americanas
-"embedded", em inglês.
A Guerra do Afeganistão
foi tornada o foco do combate ao terrorismo pelo
governo Barack Obama,
que aumentou as tropas
no país, mas enfrenta crescente rejeição nos EUA.
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