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Acadêmicos israelenses apóiam
ação de pilotos que se rebelaram
DA EFE
Cerca de 200 acadêmicos de
universidades de Israel apresentaram ontem uma declaração de
apoio aos 27 pilotos da Força Aérea do país que, na semana passada, se negaram a participar de ataques contra palestinos.
Os pilotos enviaram uma carta
ao chefe da Força Aérea, Dan Halutz, na qual condenavam a política israelense de matar membros
de grupos terroristas palestinos
em ataques com aviões ou helicópteros, argumentando que essas ações também matam civis.
"Damos valor à sua decisão e
somos gratos aos valentes aviadores e soldados que seguem a voz
de sua consciência e se negam a
participar da morte de outro povo
e da repressão a ele", diz o comunicado dos acadêmicos, segundo
a imprensa israelense.
Em resposta às criticas feitas à
decisão dos pilotos, que foi chamada de "imoral" e de "antipatriótica" por membros graduados
das Forças Armadas de Israel, os
acadêmicos disseram: "Também
pensamos que a contínua ocupação dos territórios palestinos causou uma quebra de valores".
O texto dos acadêmicos foi divulgado um dia depois de o movimento pacifista israelense Iesh
Gvul e um grupo de escritores pedirem à Suprema Corte que dê
início a um processo contra Halutz -por conta da morte, em
Gaza, de Salah Shehadeh, chefe do
braço armado do Hamas.
Na operação, feita por um caça
há mais de um ano, um piloto lançou uma bomba de uma tonelada
contra o prédio em que Shehadeh
se encontrava, matando 15 civis.
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