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ORIENTE MÉDIO
EUA pedem uso de força "proporcional"
Israel mata mais onze no segundo dia da ofensiva militar em Gaza
DA REDAÇÃO
No dia em que o Exército israelense matou pelo menos onze palestinos na faixa de Gaza, os EUA
criticaram Israel por uso excessivo de força em sua ofensiva militar contra terroristas palestinos.
São ao menos 39 palestinos e
cinco israelenses mortos desde
anteontem, dia mais violento na
região desde o início da Intifada
(levante contra a ocupação de Israel), há quatro anos. Os feridos
nos dois dias são mais de 200.
"Urgimos o governo de Israel a
que tome todas as medidas para
assegurar que use apenas força
proporcional para responder à
ameaça que afronta", disse ontem
o porta-voz do Departamento de
Estado americano, Adam Ereli.
A operação começou anteontem, em represália à morte de
duas crianças israelenses em Sderot (Israel), na quarta-feira, por
mísseis lançados da faixa de Gaza
pelo grupo terrorista Hamas.
Tiroteios multiplicavam-se ontem por todo o campo de refugiados de Jabalya, o maior da faixa de
Gaza. Emissoras de rádio avisavam moradores para deixarem as
ruas, para evitar serem atingidos.
Num dos ataques, Israel disse
ter atingido um grupo de militantes que se preparava para lançar
um míssil. Segundo testemunhas,
o grupo estava rezando em frente
a uma mesquita. O ataque deixou
um morto, que seria membro do
Hamas, e feriu oito civis.
O Hamas qualificou a ofensiva
de "guerra total" e disse que não
irá se render. O premiê palestino,
Ahmed Korei, pediu intervenção
internacional e chamou Israel de
um "Estado de terror que deliberadamente ataca civis".
Com agências internacionais
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