São Paulo, terça-feira, 02 de novembro de 2010

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Campanha opõe presidentes e jornais, mas atrai investidores

DE LOS ANGELES

O investidor e filantropo George Soros doou US$ 1 milhão para a campanha em favor da legalização da maconha, na semana passada, acirrando ainda mais o debate que já colocou presidentes e jornais em pé de guerra.
"Deveríamos investir mais em educação efetiva do que em prisões ineficazes", escreveu Soros em artigo no "Wall Street Journal", em que diz que 750 mil pessoas são presas por ano por posse de pequena quantidade de maconha -mais de 40% das prisões relativas a drogas.
Outro grande investidor é Richard Lee, coautor da chamada Proposição 19 e dono de uma rede de escolas que ensinam tudo sobre maconha. Ele doou US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 2,5 milhões).
O presidente americano, Barack Obama, e os atuais líderes colombiano e mexicano são contra a medida.
Os jornais locais também se dividem. O "Los Angeles Times" escreve, em editorial, que, apesar de a discussão ser válida, a medida "é mal pensada, mal escrita e cheia de lacunas e contradições".
O semanário "LA Weekly", que tem como anunciantes diversas lojas de maconha medicinal, na última edição fez uma crítica ponto a ponto do editorial e um gráfico com desenhos de baseados para analisar quanto o "Los Angeles Times" está "chapado".
Hoje, na Califórnia, o uso recreativo de maconha é considerado uma infração sujeita a multa de US$ 100, sem prisão ou registro criminal, graças a uma lei assinada pelo governador Arnold Schwarzenegger em outubro. (FE)



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