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Campanha opõe presidentes e
jornais, mas atrai investidores
DE LOS ANGELES
O investidor e filantropo
George Soros doou US$ 1 milhão para a campanha em favor da legalização da maconha, na semana passada,
acirrando ainda mais o debate que já colocou presidentes
e jornais em pé de guerra.
"Deveríamos investir mais
em educação efetiva do que
em prisões ineficazes", escreveu Soros em artigo no "Wall
Street Journal", em que diz
que 750 mil pessoas são presas por ano por posse de pequena quantidade de maconha -mais de 40% das prisões relativas a drogas.
Outro grande investidor é
Richard Lee, coautor da chamada Proposição 19 e dono
de uma rede de escolas que
ensinam tudo sobre maconha. Ele doou US$ 1,5 milhão
(cerca de R$ 2,5 milhões).
O presidente americano,
Barack Obama, e os atuais líderes colombiano e mexicano são contra a medida.
Os jornais locais também
se dividem. O "Los Angeles
Times" escreve, em editorial,
que, apesar de a discussão
ser válida, a medida "é mal
pensada, mal escrita e cheia
de lacunas e contradições".
O semanário "LA Weekly",
que tem como anunciantes
diversas lojas de maconha
medicinal, na última edição
fez uma crítica ponto a ponto
do editorial e um gráfico com
desenhos de baseados para
analisar quanto o "Los Angeles Times" está "chapado".
Hoje, na Califórnia, o uso
recreativo de maconha é considerado uma infração sujeita a multa de US$ 100, sem
prisão ou registro criminal,
graças a uma lei assinada pelo governador Arnold
Schwarzenegger em outubro.
(FE)
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