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Relação Quito-Bogotá piorou no último ano
DA REDAÇÃO
A expulsão do embaixador
colombiano de Quito culmina a
série de desentendimentos e
protestos de lado a lado que
têm pontuado a relação diplomática entre Colômbia e Equador desde o fim de 2006.
Além de acusar os vizinhos
de afetarem camponeses e o
ambiente com as fumigações
contra cultivos ilegais -motivo
pelo qual chamou o embaixador equatoriano a Bogotá em
dezembro de 2006, o governo
do Equador já havia protestado
outras vezes pela entrada irregular de tropas colombianas
em seu território.
Em 2007, militares equatorianos anunciaram que reforçariam a vigilância na divisa para detectar as invasões tanto de
militares do vizinho como de
aviões antidrogas dos EUA.
Bogotá tem justificado as
ações dizendo que tanto Equador como Venezuelana não impedem a atuação das Farc em
seus territórios.
Acuada pela ofensiva militar
colombiana dos últimos quatro
anos, a guerrilha ocupa hoje sobretudo as regiões amazônicas
nas fronteiras com o Equador,
o Brasil e a Venezuela.
Na semana passada, o ex-senador e ex-refém da guerrilha
Luis Eladio Pérez disse ter sido
levado ao território equatoriano enquanto estava em cativeiro na selva e que as Farc se
abastecem de produtos brasileiros e venezuelanos.
Em meio à crise diplomática,
Uribe recebeu apoio interno. O
ex-presidente César Gaviria
pediu que o venezuelano Hugo
Chávez "respeite" o mandatário colombiano. Ao Equador,
pediu "compreensão".
Já o editorial do jornal colombiano "El Tiempo" classificou de "sintomática" a escalada
da reação equatoriana e a atribuiu à influência de Chávez sobre Correa.
Com agências internacionais
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