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São Paulo, quinta-feira, 03 de julho de 2003

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Para Alemanha, declaração é "inaceitável"

DA REDAÇÃO

O governo alemão classificou de "inaceitáveis" as declarações do premiê italiano, Silvio Berlusconi, sobre o deputado alemão Martin Schulz e chamou o embaixador italiano em Berlim, Silvio Fagiolo, para pedir explicações.
A Chancelaria italiana respondeu no mesmo tom, convocando o embaixador alemão em Roma, Klaus Neubert, para dizer que as declarações de Schulz sobre Berlusconi eram "uma ofensa grave e inaceitável para a dignidade do premiê, da Itália e das instituições européias".
Berlusconi também foi alvo de fortes críticas na Itália, inclusive de seus aliados. "Nenhuma acusação, nem mesmo a mais sectária, pode justificar o epíteto de comandante nazista para um adversário político", afirmou o vice-premiê italiano, Gianfranco Fini, líder da Aliança Nacional, herdeira política de Benito Mussolini.
O Partido Verde italiano, que faz oposição a Berlusconi, pediu sua renúncia. "Pelo bem da nação, Berlusconi deveria se desculpar e renunciar", disse o líder do partido, Alfonso Pecoraro Scanio.


Com agências internacionais


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