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Para Alemanha, declaração é "inaceitável"
DA REDAÇÃO
O governo alemão classificou
de "inaceitáveis" as declarações
do premiê italiano, Silvio Berlusconi, sobre o deputado alemão
Martin Schulz e chamou o embaixador italiano em Berlim, Silvio
Fagiolo, para pedir explicações.
A Chancelaria italiana respondeu no mesmo tom, convocando
o embaixador alemão em Roma,
Klaus Neubert, para dizer que as
declarações de Schulz sobre Berlusconi eram "uma ofensa grave e
inaceitável para a dignidade do
premiê, da Itália e das instituições
européias".
Berlusconi também foi alvo de
fortes críticas na Itália, inclusive
de seus aliados. "Nenhuma acusação, nem mesmo a mais sectária,
pode justificar o epíteto de comandante nazista para um adversário político", afirmou o vice-premiê italiano, Gianfranco Fini,
líder da Aliança Nacional, herdeira política de Benito Mussolini.
O Partido Verde italiano, que
faz oposição a Berlusconi, pediu
sua renúncia. "Pelo bem da nação, Berlusconi deveria se desculpar e renunciar", disse o líder do
partido, Alfonso Pecoraro Scanio.
Com agências internacionais
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