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UNIÃO EUROPEIA
Contra imigração ilegal, bloco planeja receber mais refugiados
DA REDAÇÃO
A Comissão Europeia divulgou ontem um projeto para permitir que os 27 países
do bloco aceitem um número
maior de refugiados de zonas
de conflito ou de países pobres. O objetivo é desencorajar imigrantes que tentam
chegar ilegalmente à União
Europeia (UE).
A proposta prevê uma ajuda financeira para o país que
reassentar refugiados que
obtiveram asilo em países
pobres ou em desenvolvimento, como os iraquianos
que fugiram para Jordânia e
Síria após o início da Guerra
do Iraque, em 2003.
O esquema prevê ainda a
formação de um grupo de
trabalho -integrado por especialistas e em coordenação
com a ONU-, que determinará quantos asilados os países da UE irão receber durante um ano e de quais nacionalidades eles serão.
A adesão ao plano -que
também tem o objetivo de
melhorar a imagem do bloco
internacionalmente- é voluntária. Mas o comissário
de Justiça e Assuntos Internos da UE, Jacques Barrot,
apelou para que os países
participem. Assim, diz ele, o
bloco poderá se tornar "um
modelo de humanidade".
Em 2008, juntos, os 27 países da UE deram refúgio para
4.378 pessoas. O número
contrasta com o dos EUA,
que abrigaram cerca de 60
mil pessoas no período.
Atualmente, apenas dez
países da UE participam de
programas de reassentamento da agência da ONU
para refugiados, o Acnur.
Com agências internacionais
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