|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"Esta campanha foi uma jornada maravilhosa", afirma democrata
DA REDAÇÃO
O senador democrata John
Kerry iniciou o dia de votação fazendo um comício em Toledo,
Ohio. Era pouco mais de meia-noite e Kerry falava a simpatizantes em um hangar, a poucos metros de seu avião.
"Não sei se George [W.] Bush
está em sua cama em Crawford,
mas eu ainda estou aqui lutando
por cada voto", disse o candidato.
Algumas horas mais tarde, pela
manhã, ele já estava em La Crosse,
Wisconsin. Kerry pessoalmente
ajudou na distribuição de material de campanha para os voluntários que tentariam conseguir os
últimos votos no Estado e voltou a
criticar seu rival.
"Nós precisamos de um comandante-em-chefe que saiba como
trazer outras nações para a mesa
de negociações", afirmou o democrata.
O vôo de Kerry e sua equipe de
La Crosse para a base em Boston,
para onde o senador não viajava
há mais de um mês, foi bastante
emotivo. O candidato reuniu seus
assessores e os presenteou com
molduras em prata para fotos.
Houve palmas, logo substituídas
por lágrimas e abraços.
"Nós choramos porque foi um
momento bonito, não porque
soubemos de algo sobre as urnas", disse a diretora de comunicações da campanha, Stephanie
Cutter.
"É realmente importante que as
pessoas saiam de casa para votar e
expressar seu amor por nosso
país, independentemente de em
quem elas votarem. Nós queremos que as pessoas participem",
disse Kerry após votar em Boston
(Massachusetts), acompanhado
pela mulher, Teresa, e as filhas
Vanessa e Alexandra. "Esta campanha foi uma jornada incrível.
Uma jornada maravilhosa.",
acrescentou.
Amuleto
Supersticioso, Kerry pretendia
almoçar na Union Oyster House,
aberta em 1826 e que se anuncia
como "o restaurante mais antigo
dos EUA". O local, que é visitado
por Kerry nos dias de eleição, se
tornou célebre por ser um dos lugares preferidos do presidente
John Kennedy em Boston.
Kerry, que mantém até hoje as
placas de identificação usadas na
Guerra do Vietnã, também passou a carregar um amuleto que
ganhou de um ancião da tribo navajo durante uma visita ao Novo
México. "Um chefe indígena me
deu isso e disse que eu seria eleito
se o levasse comigo. Bem, eu o levo. Não vou me arriscar", confessou em uma entrevista recente.
Com agências internacionais
Texto Anterior: "Dei tudo de mim", afirma um confiante presidente após votar Próximo Texto: "Máquina mudou voto", dizem eleitores Índice
|