São Paulo, sexta-feira, 04 de março de 2011 |
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ENTREVISTA Situação já teve melhora, diz porta-voz da ONU DO ENVIADO A RAS JEDIR (TUNÍSIA) São injustas as críticas pelas quais o Egito deveria fazer mais esforços para retirar seus cidadãos que fugiram da Líbia e se amontoam aos milhares no sul da Tunísia. A avaliação é de Firas Kayal, porta-voz do Alto Comissariado da ONU para Refugiados. Como está a situação humanitária na Tunísia? Firas Kayal - Na segunda, a fronteira estava um caos, e os policiais tiveram muita dificuldade para manter o controle. Ainda há gente entrando na Tunísia, às dezenas e não mais aos milhares. Os campos de atendimento estão bem equipados, organismos internacionais e ONGs estão trabalhando bem com o governo tunisiano. Não falta comida nem remédios. É claro que há desconforto e muita impaciência, mas a situação melhorou muito desde quarta. O sr. concorda com as críticas, ao Egito principalmente, pela demora em retirar seus cidadãos? O Egito, além de ter acabado de viver uma revolução, também enfrenta uma situação humanitária difícil na fronteira com a Líbia. O governo mandou aviões. Há muita gente ainda nos campos. Mesmo se fechássemos a fronteira por dois dias, seriam necessários outros sete para repatriar todo mundo. Texto Anterior: Violência cresce na fronteira com a Tunísia Próximo Texto: Onda de revoltas: Aos 17, sapateiro desempregado opera peça de artilharia Índice | Comunicar Erros |
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