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INDONÉSIA
ONU deve monitorar eleições em Timor Leste
das agências internacionais
A Indonésia decidiu permitir
que uma missão policial da
ONU atue em Timor Leste a
partir de 10 de maio até que, em
8 de agosto, a população decida
se quer a autonomia da ex-colônia portuguesa em relação a
Jacarta.
Se Timor Leste rejeitar a proposta de autonomia, a Indonésia diz que vai conceder independência à região.
Questionado sobre o número
de policiais estrangeiros que
serão enviados a Timor, o tenente-coronel Roesmanhadi
disse: "Ainda não sei. A instrução que eu recebi foi aumentar
a segurança em Timor Leste".
O ministro das Relações Exteriores da Indonésia, Ali Alatas,
deve assinar com Portugal o
projeto de autonomia amanhã,
em Nova York.
Em 75, após o fim do domínio
colonial português, a região foi
invadida pela Indonésia. No
ano seguinte, o governo indonésio anexou Timor Leste, sem
o reconhecimento da ONU.
Em janeiro passado, o governo da Indonésia surpreendeu a
comunidade internacional ao
afirmar que aceitaria a independência de Timor Leste, caso
seu plano de autonomia fosse
rejeitado pelos habitantes do
território.
Desde então, os conflitos entre facções contrárias e favoráveis à independência têm se
acirrado. Os separatistas acusam o governo da Indonésia de
armar seus aliados.
Morte de manifestantes
O Exército da Indonésia disparou contra manifestantes na
Província de Aceh (oeste), causando a morte de pelo menos
18 pessoas, segundo hospitais
da região.
Milhares de pessoas promoviam um protesto contra a repressão militar quando o Exército indonésio abriu fogo contra a multidão.
O separatismo tem aumentado em Aceh, Província que
possui importantes riquezas
naturais, e o Exército tem intensificado sua repressão contra os separatistas.
O governador de Aceh -nomeado pelo governo central-
pediu oficialmente a retirada
do Exército e um estatuto de
autonomia para a Província.
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