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São Paulo, quarta-feira, 04 de junho de 2003

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Suíça calcula perdas em protestos

DA ENVIADA ESPECIAL A EVIAN

Os suíços começam a fazer as contas do prejuízo causado por três dias de manifestações contra na reunião do G8 (grupo dos sete países mais ricos do mundo, mais a Rússia), realizada na vizinha França.
O forte esquema de segurança isolou o balneário de Evian, separada de Lausanne, na Suíça, pelo lago Leman, onde estavam reunidos os líderes dos países do G8. Para os antiglobalização, restou fazer protestos do outro lado da fronteira, em Lausanne e Genebra. Estimativas iniciais são de que os prejuízos chegam a 2 milhões só em Genebra.
Em Evian, na entrevista de encerramento, o presidente da França, Jacques Chirac, condenou os incidentes, que atribuiu a vândalos e não aos manifestantes antiglobalização. Ele disse que iria discutir com o governo da Suíça compensações para as vítimas dos protestos nas duas cidades.
Na última manifestação, segunda-feira à noite, manifestantes usando máscaras negras quebraram e saquearam lojas, atirando coquetéis molotov, como já tinham feito no domingo, dia da reunião do diálogo ampliado do G8 com líderes dos países em desenvolvimento, entre eles o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Moradores mais antigos de Genebra dizem que as cenas de violência foram as piores vistas em décadas nesta que é conhecida como a cidade da paz e que abriga diversos organismos que integram a ONU. (MLA)


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