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Suíça calcula perdas em protestos
DA ENVIADA ESPECIAL A EVIAN
Os suíços começam a fazer as
contas do prejuízo causado por
três dias de manifestações contra
na reunião do G8 (grupo dos sete
países mais ricos do mundo, mais
a Rússia), realizada na vizinha
França.
O forte esquema de segurança
isolou o balneário de Evian, separada de Lausanne, na Suíça, pelo
lago Leman, onde estavam reunidos os líderes dos países do G8.
Para os antiglobalização, restou
fazer protestos do outro lado da
fronteira, em Lausanne e Genebra. Estimativas iniciais são de
que os prejuízos chegam a 2 milhões só em Genebra.
Em Evian, na entrevista de encerramento, o presidente da
França, Jacques Chirac, condenou os incidentes, que atribuiu a
vândalos e não aos manifestantes
antiglobalização. Ele disse que iria
discutir com o governo da Suíça
compensações para as vítimas
dos protestos nas duas cidades.
Na última manifestação, segunda-feira à noite, manifestantes
usando máscaras negras quebraram e saquearam lojas, atirando
coquetéis molotov, como já tinham feito no domingo, dia da
reunião do diálogo ampliado do
G8 com líderes dos países em desenvolvimento, entre eles o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Moradores mais antigos de Genebra dizem que as cenas de violência foram as piores vistas em décadas nesta que é conhecida como a cidade da paz e que abriga
diversos organismos que integram a ONU.
(MLA)
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