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Autoridades descartam atentado
das agências internacionais
As autoridades policiais do Canadá, dos EUA e da Suíça descartavam até ontem à noite que a queda do avião MD-11 da Swissair
possa ter sido provocada por um
atentado terrorista.
O acidente ocorreu num momento em que os EUA vivem o temor de atentados. Há duas semanas, o país bombardeou o Sudão e
o Afeganistão, em represália aos
ataques contra as embaixadas norte-americanas no Quênia e na
Tanzânia, nos quais pelo menos
263 pessoas morreram.
O porta-voz da Casa Branca, Mike McCurry, disse em Belfast
-onde esteve ontem com o presidente Bill Clinton- que não "parece ter havido um atentado".
Apesar disso, o FBI (polícia federal dos EUA) enviou agentes ao local do acidente para ajudar nas investigações.
Louis Freeh, diretor do FBI, disse que a polícia tem grande interesse na lista de passageiros do vôo
111 da Swissair. A relação dos nomes pode dar alguma pistas.
No aeroporto, segundo Freeh, o
FBI faz uma investigação completa, incluindo uma fiscalização aos
tanques que fornecem combustível para o avião.
"Apesar das nossas buscas e das
investigações canadenses, não temos pistas concretas para dizer o
motivo da queda do avião", disse
Freeh.
Na Suíça, o Departamento Federal de Justiça e Polícia informou
que não houve nenhuma ameaça
ou reclamação contra a empresa
Swissair.
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