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MÉXICO
Ativistas voltam a armar barricadas em Oaxaca
DA REDAÇÃO
Barricadas foram reinstaladas ao redor do principal
campus universitário de Oaxaca, no sul do México, para
impedir a aproximação da
Polícia Federal. Na quinta, os
policiais tentaram entrar no
campus, lançando bombas
de gás, mas foram recebidos
a pedradas e coquetéis molotov por centenas de estudantes. Houve 74 feridos e 30 detidos no confronto.
O campus se tornou o bastião do movimento rebelde, a
Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO), que
exige a renúncia do governador do Estado de Oaxaca,
Ulises Ruíz. A revolta social
começou em maio com uma
greve dos professores.
Graças à repressão policial
contra a greve, os professores receberam apoio de sindicalistas, estudantes e movimentos sociais, que acamparam no centro da capital
do Estado e ocuparam os
principais prédios públicos.
No domingo passado, o governo mexicano enviou
4.500 policiais federais para
desalojar os manifestantes
do centro de Oaxaca. Foi
quando eles decidiram
acampar no campus da Universidade Benito Juárez.
Carrinhos com pedras
A polícia tentou desalojá-los do campus sem sucesso.
Nas cinco ruas que levam à
entrada do campus, há barricadas feitas com ônibus
queimados e troncos de árvores. Um buraco foi cavado
em uma das ruas. Há 20 pessoas de plantão atrás da barricada principal, com carrinhos de supermercado
cheios de pedras.
Dentro do campus, está
uma das armas mais poderosas do movimento - a Rádio
Universidade, de onde a APPO coordena suas ações com
simpatizantes pela cidade.
De maio até a última quarta-feira, a APPO também
controlava a TV estadual e
todos os edifícios do governo
estadual, retomados pela Polícia Federal nesta semana.
Com agências internacionais
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