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BOLIVARIANAS
FUSCÃO VERMELHO
Hugo Chávez chegou para
votar às 11h30 (14h30 de Brasília) numa escola do conjunto
popular 23 de Janeiro, seu reduto eleitoral. Veio dirigindo
um Fuscão vermelho, com pára-choques vermelhos e rodas
tala-larga, seu carro-símbolo.
Vestido de camiseta e camisa
vermelha, suando muito, trazia
seus dois filhos e dois netos. No
caminho à urna, foi parado por
uma observadora brasileira do
Mercosul. "Viva o Brasil! Viva
Lula!", respondeu o candidato.
ROSALES NA FRENTE
O candidato da oposição, Manuel Rosales, saiu na frente
-pelo menos no número de vezes em que seu rosto aparece na
cédula oficial. Eram 42, ante 22
de Chávez. É que cada partido,
chapa e coligação que apóia um
dos dois candidatos tem o direito de colocar seu nome. O resultado é uma cédula com 77
opções. Mas os vários Chávez
dominavam a metade superior.
Os primeiros Rosales começavam a aparecer da metade para
baixo.
LÁ FORA
Dos 25 mil eleitores venezuelanos do maior colégio eleitoral fora do país, em Miami, 16
mil estavam registrados para
votar no estádio de futebol
americano Orange Bowl. O resultado não havia sido anunciado até a conclusão desta edição,
mas é quase certo que o mais
votado seja Manuel Rosales. Há
200 mil venezuelanos na Flórida, centro da oposição chavista
nos EUA.
VENEZUELA DA SILVA
Entre os treze candidatos nanicos que não renunciaram em
favor dos dois principais, havia
um pouco de tudo. De Venezuela da Silva, a única de ascendência portuguesa (uma importante comunidade em Caracas e o nome de um dos Estados
venezuelanos), a Carolina Contreras, que ressalta no currículo que teve aulas de inglês nos
EUA.
(SD)
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