São Paulo, segunda-feira, 04 de dezembro de 2006

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BOLIVARIANAS

FUSCÃO VERMELHO
Hugo Chávez chegou para votar às 11h30 (14h30 de Brasília) numa escola do conjunto popular 23 de Janeiro, seu reduto eleitoral. Veio dirigindo um Fuscão vermelho, com pára-choques vermelhos e rodas tala-larga, seu carro-símbolo. Vestido de camiseta e camisa vermelha, suando muito, trazia seus dois filhos e dois netos. No caminho à urna, foi parado por uma observadora brasileira do Mercosul. "Viva o Brasil! Viva Lula!", respondeu o candidato.

ROSALES NA FRENTE
O candidato da oposição, Manuel Rosales, saiu na frente -pelo menos no número de vezes em que seu rosto aparece na cédula oficial. Eram 42, ante 22 de Chávez. É que cada partido, chapa e coligação que apóia um dos dois candidatos tem o direito de colocar seu nome. O resultado é uma cédula com 77 opções. Mas os vários Chávez dominavam a metade superior. Os primeiros Rosales começavam a aparecer da metade para baixo.

LÁ FORA
Dos 25 mil eleitores venezuelanos do maior colégio eleitoral fora do país, em Miami, 16 mil estavam registrados para votar no estádio de futebol americano Orange Bowl. O resultado não havia sido anunciado até a conclusão desta edição, mas é quase certo que o mais votado seja Manuel Rosales. Há 200 mil venezuelanos na Flórida, centro da oposição chavista nos EUA.

VENEZUELA DA SILVA
Entre os treze candidatos nanicos que não renunciaram em favor dos dois principais, havia um pouco de tudo. De Venezuela da Silva, a única de ascendência portuguesa (uma importante comunidade em Caracas e o nome de um dos Estados venezuelanos), a Carolina Contreras, que ressalta no currículo que teve aulas de inglês nos EUA. (SD)


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