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Metade dos responsáveis por ataques vem da Síria, acusa Iraque
EUA dizem que vão "readaptar" sua estratégia após queda de helicópteros
DA REDAÇÃO
Em uma acusação pouco
usual da parte de Bagdá, o governo iraquiano disse ontem
que metade dos militantes sunitas que estariam por trás dos
constantes atentados a bomba
no país chegam ao território
pela vizinha Síria.
Autoridades dos EUA vêm
acusando o Irã e a Síria de não
impedir que insurgentes e terroristas cruzem a fronteira e
ataquem o Iraque.
"Nós temos a confirmação de
que 50% dos militantes sunitas
vêm pela fronteira síria", disse
o porta-voz do governo iraquiano Ali al Dabbagh à rede de TV
Al Arabiya.
O governo iraquiano, dominado por xiitas, renovou ontem
sua promessa de tomar medidas severas em relação aos militantes sunitas e simpatizantes
de Saddam Hussein depois que
um caminhão-bomba matou
135 pessoas, no sábado, em um
mercado xiita de Bagdá.
Depois de o governo americano anunciar um novo plano
de ação no Iraque, o Exército
dos EUA informou ontem que
está ajustando suas táticas no
país após quatro helicópteros
serem abatidos nos últimos 15
dias, matando 21 americanos.
Num sinal de que, cada vez
mais, a Guerra do Iraque confisca a agenda política norte-americana, o presidente George W. Bush disse que sua proposta para o Orçamento de
2008, a ser apresentada hoje,
restringirá gastos domésticos
para ter como prioridade a Defesa e as operações no Iraque e
no Afeganistão.
"Cortar o déficit durante um
período de guerra exige restrição de gastos em outras áreas",
disse Bush ontem em seu programa de rádio semanal.
Os conflitos no Iraque continuaram ontem com mais atentados. No pior deles, um ataque
com morteiros matou 15 pessoas e feriu outras 56 em um
bairro sunita de Bagdá.
Com agências internacionais
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