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Nazista mais procurado está morto desde 92
DA REDAÇÃO
O mais procurado criminoso nazista que se supunha ainda vivo, Aribert
Heim, conhecido como
"Doutor Morte", está morto desde 1992, segundo reportagem da TV alemã
ZDF em parceria com o
"New York Times".
Nascido em junho de
1914, na Áustria, Heim foi
o responsável pela morte
de milhares de judeus nos
campos de concentração
Sachsenhausen e Buchenwald, na Alemanha, e
Mauthausen, na Áustria.
Há relatos de que ele
realizou experiências médicas com o objetivo de verificar diferentes efeitos
de produtos e soluções
químicas e qual deles seria
mais "eficiente" no uso de
injeção letal.
A ZDF e o "Times" encontraram documentos
-um passaporte, um formulário de pedido de residência, comprovantes
bancários, cartas pessoais
e atestados médicos- provando que o nazista morreu no Cairo (Egito), de
câncer intestinal, em 10 de
agosto de 1992. A informação foi confirmada por seu
filho, Rüdiger.
Na década de 1980,
Heim, que fugiu para o
Egito tão logo teve sua prisão decretada, em 1962, se
converteu ao islã e adotou
o nome de Tarek Farid
Hussein.
O Centro Simon Wiesenthal, entidade dedicada à caça de nazistas, tem
Heim no topo de sua lista
de mais procurados, oferecendo uma recompensa de
310 mil. A entidade acreditava que Heim estava vivo em algum lugar da
América do Sul -possivelmente, no Brasil. Em dezembro de 2007, conforme publicou a Folha à
época, o governo brasileiro chegou a ser procurado
por autoridades israelenses para ajudar nas buscas
por Heim.
"O mundo árabe era um
refúgio ainda melhor e
mais seguro do que a América do Sul. Estou em um
estado de completo choque", disse Efraim Zuroff,
diretor israelense do centro Simon Wiesenthal.
Com agências internacionais
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