São Paulo, sábado, 05 de maio de 2007

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Sarkozy abre frente e Royal apela ao medo

França escolhe presidente amanhã; pesquisas apontam dianteira de 6 a 9 pontos para o ex-ministro do Interior

Ségolène diz que opção por candidato da direita é "perigosa" e que suas posições provocariam "violência e brutalidade"

JOÃO BATISTA NATALI
ENVIADO ESPECIAL A PARIS

A campanha da candidata presidencial socialista Ségolène Royal entrou ontem em parafuso com a publicação das três últimas pesquisas de intenção de voto. A menos ruim para ela, feita pelo instituto Ifop para o vespertino "Le Monde", aponta um novo crescimento de seu adversário de direita, Nicolas Sarkozy, agora com dianteira de seis pontos.
As duas outras pesquisas, dos institutos Ipsos e Sofres, apontam diferenças ainda maiores, de oito e nove pontos.
Amanhã é o segundo turno das presidenciais francesas. A partir de hoje, campanha e pesquisas estão proibidas.
Na manhã de ontem, Ségolène levantou uma bandeira um tanto desesperada. Disse à emissora de rádio RTL que "a escolha de Nicolas Sarkozy é perigosa", e que ela deveria alertar contra a "violência e a brutalidade que se desencadeariam no país" caso ele vença.
"Surgirão fortes tensões, porque ele [Sarkozy] multiplicou provocações e violências verbais, em particular contra [os moradores de] bairros populares", disse.


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