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Sarkozy abre frente e Royal apela ao medo
França escolhe presidente amanhã; pesquisas apontam dianteira de 6 a 9 pontos para o ex-ministro do Interior
Ségolène diz que opção
por candidato da direita é "perigosa" e que suas posições provocariam "violência e brutalidade"
JOÃO BATISTA NATALI
ENVIADO ESPECIAL A PARIS
A campanha da candidata
presidencial socialista Ségolène Royal entrou ontem em parafuso com a publicação das
três últimas pesquisas de intenção de voto. A menos ruim
para ela, feita pelo instituto
Ifop para o vespertino "Le
Monde", aponta um novo crescimento de seu adversário de
direita, Nicolas Sarkozy, agora
com dianteira de seis pontos.
As duas outras pesquisas, dos
institutos Ipsos e Sofres, apontam diferenças ainda maiores,
de oito e nove pontos.
Amanhã é o segundo turno
das presidenciais francesas. A
partir de hoje, campanha e pesquisas estão proibidas.
Na manhã de ontem, Ségolène levantou uma bandeira um
tanto desesperada. Disse à
emissora de rádio RTL que "a
escolha de Nicolas Sarkozy é
perigosa", e que ela deveria
alertar contra a "violência e a
brutalidade que se desencadeariam no país" caso ele vença.
"Surgirão fortes tensões,
porque ele [Sarkozy] multiplicou provocações e violências
verbais, em particular contra
[os moradores de] bairros populares", disse.
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