São Paulo, domingo, 5 de julho de 1998

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Líder rejeita idéia da "Grande Somália"

do "El País"

O presidente da Somalilândia, Mohamed Ibrahim Egal, considera que, embora não existam diferenças étnicas ou religiosas entre o sul e o norte do que era a Somália, a influência da Itália fascista foi nefasta para o sul.
"Queremos recomeçar a história interrompida em 1960 e esquecer os últimos 30 anos. Queremos integrar a Liga Árabe e a ONU. Na Somália, passamos por duas guerras com a Etiópia e o Quênia, e tudo isso em função dos sonhos da Grande Somália (que incluiria territórios habitados por somalis na Somália francesa -hoje Djibuti-, no norte do Quênia e no leste da Etiópia). Não queremos que isso volte a acontecer, nem queremos ser vítimas do desmembramento total que os 'senhores da guerra' provocaram no resto do país. Vamos manter nossa identidade contra tudo e todos, quer nos reconheçam, quer não", desafia Egal.
Desde 6 de fevereiro um embargo internacional interrompeu a exportação de gado vivo (cabras, ovelhas e camelos) para a Arábia Saudita e o Iêmen. No último exercício, foram exportados quase 3 milhões de cabeças de gado.
Uma febre nos rebanhos do vale do Rift declarada no Quênia fez soar o alarme em Áden, embora Glyn Davies, consultor da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) em Hargeissa, garanta que a epidemia não atingiu os rebanhos da Somalilândia.



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