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Líder rejeita idéia da "Grande Somália"
do "El País"
O presidente da Somalilândia,
Mohamed Ibrahim Egal, considera que, embora não existam diferenças étnicas ou religiosas entre o
sul e o norte do que era a Somália,
a influência da Itália fascista foi
nefasta para o sul.
"Queremos recomeçar a história interrompida em 1960 e esquecer os últimos 30 anos. Queremos
integrar a Liga Árabe e a ONU. Na
Somália, passamos por duas guerras com a Etiópia e o Quênia, e tudo isso em função dos sonhos da
Grande Somália (que incluiria territórios habitados por somalis na
Somália francesa -hoje Djibuti-, no norte do Quênia e no leste
da Etiópia). Não queremos que isso volte a acontecer, nem queremos ser vítimas do desmembramento total que os 'senhores da
guerra' provocaram no resto do
país. Vamos manter nossa identidade contra tudo e todos, quer nos
reconheçam, quer não", desafia
Egal.
Desde 6 de fevereiro um embargo internacional interrompeu a
exportação de gado vivo (cabras,
ovelhas e camelos) para a Arábia
Saudita e o Iêmen. No último
exercício, foram exportados quase
3 milhões de cabeças de gado.
Uma febre nos rebanhos do vale
do Rift declarada no Quênia fez
soar o alarme em Áden, embora
Glyn Davies, consultor da FAO
(Organização das Nações Unidas
para a Agricultura e Alimentação)
em Hargeissa, garanta que a epidemia não atingiu os rebanhos da
Somalilândia.
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