São Paulo, domingo, 5 de julho de 1998

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Região vive tranquilidade

do "El País"

A Somalilândia não parece ser um país obcecado pela segurança, apesar de o Exército, a polícia e a desmobilização das antigas milícias consumirem 65% do Orçamento. No aeroporto de Hargeissa, as formalidades alfandegárias são mínimas.
O visto pode ser obtido no próprio aeroporto, por US$ 20. O país é tão recente e tão amigável, e seu desejo de conquistar reconhecimento internacional é tão grande, que o próprio ministro do Exterior, Mahamood S. Nur, pode aparecer de improviso no restaurante de um hotel de Hargeissa, sem séquito ou protocolo, para tomar um café com jornalistas. São vantagens de ser um país que, por enquanto, não passa de sonho.
Mas o prefeito de Berbera, Abdalla Hija Ahi, empresário de Seattle (EUA) que retornou a seu país em 1996, acha que a situação da Somalilândia é catastrófica. "Gosto de política e pensei que eu teria uma oportunidade aqui", diz ele. Ahi é uma das muitas pessoas naturais da Somalilândia que retornaram da diáspora na Europa e nos EUA para trabalhar na administração e nos cargos importantes de um país que luta para sair do nada.
Mas anda pessimista com a crise econômica que assolou a região.



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