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Governo estuda mudanças nas respostas a terrorismo palestino
DA REDAÇÃO
Israel está alterando a sua política de combate ao terrorismo palestino. Entre as medidas estudadas pelo governo estão a expulsão
de parentes de terroristas e o congelamento de fundos dessas famílias. Outras ações, como a demolição das casas dos envolvidos com
o terror, já foram implementadas.
Porém, na avaliação de Ze'ev
Schiff, analista militar do diário
israelense "Haaretz", o governo
do premiê Ariel Sharon está demorando muito para decidir se
implementa ou não as medidas.
Segundo Schiff, para demonstrar como o governo está lento,
novos atentados já aconteceram:
os de ontem e o da Universidade
Hebraica de Jerusalém (quarta).
No lado palestino, os grupos extremistas já estão se prevenindo
para evitar as retaliações israelenses. Ontem, por exemplo, o grupo
extremista islâmico Hamas não
divulgou o nome do homem-bomba, diferentemente do que
faz costumeiramente após os
atentados.
A decisão de não informar o nome do suicida, segundo o próprio
grupo, foi tomada para evitar que
a casa dele seja demolida, como
aconteceu com as de outros suicidas palestinos.
Eles temem também que os israelenses deportem os familiares
dos suicidas da Cisjordânia para a
faixa de Gaza. A Justiça de Israel
afirma que somente permitirá as
deportações com provas de que
os familiares também estão envolvidos com o terrorismo.
Senadores dos EUA pediram
ontem que o governo americano
bloqueie todas as fontes de financiamento ao Hamas provenientes
de países árabes, inclusive da Arábia Saudita.
Israel ocupa atualmente as principais cidades palestinas da Cisjordânia, mantendo 700 mil pessoas sob toque de recolher várias
horas por dia, alegando que a medida serve para deter o terror.
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