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GUERRA SEM LIMITES
Senador dos EUA não vê guerra este ano
Inspetor da ONU diz que não visita Iraque antes de país aceitar missão
DA REDAÇÃO
O inspetor-chefe de armas das
Nações Unidas, Hans Blix, declarou ontem que não aceitará o
convite do Iraque para ir ao país
discutir questões técnicas até que
Bagdá aceite o retorno dos inspetores de armas da ONU ao país.
A inspeção internacional de armas, prevista nos acordos que encerraram a Guerra do Golfo (91),
foi suspensa em dezembro de
1998, quando os inspetores deixaram o país protestando contra a
falta de cooperação do governo,
que os acusava de espionagem.
"Penso que eles (os iraquianos)
devem dizer que aceitam o retorno dos inspetores de armas de
acordo com as resoluções do
Conselho de Segurança", disse
Blix ontem. "A situação poderá ficar bem pior se eu for à Bagdá e as
conversações falharem."
Os EUA disseram que não mudarão sua política em relação ao
país por causa do convite. Na semana passada, o Senado americano discutiu a necessidade de uma
mudança de regime no Iraque,
país que, junto com o Irã e a Coréia do Norte, forma o que o presidente George W. Bush chama de
"eixo do mal" por suposto apoio
ao terrorismo internacional ou à
propagação de armas de destruição em massa.
O presidente da comissão de relações exteriores do Senado, Joseph Biden, exortou Bush a obter
apoio nacional e internacional
antes de agir no Iraque. Ele disse
que, sem nenhuma "mudança
significativa" no cenário, os EUA
devem atuar para depor o ditador
Saddam Hussein. Ele afirmou que
não espera que um ataque contra
o Iraque ocorra ainda neste ano.
Com agências internacionais
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