DA REUTERS

Pouco antes do aniversário de um ano do conflito com a Geórgia, a Rússia aumentou o nível de alerta das tropas de combate que mantém na região separatista georgiana da Ossétia do Sul e advertiu os EUA contra o rearmamento das forças de Tbilisi.
A tensão na Ossétia do Sul vem aumentando com a proximidade do dia 7 de agosto, quando a guerra entre a Rússia e a Geórgia fará um ano. Os conflitos foram iniciados quando forças georgianas atacaram o território separatista. A ofensiva foi respondida com bombardeios russos.
O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, discutiu a situação ontem com seu colega norte-americano, Barack Obama. A União Europeia, por sua vez, pediu comedimento dos dois lados.
À revelia do vizinho, a Rússia reconhece a Ossétia do Sul, região de maioria russa, como Estado independente.
Nos últimos dias, separatistas e o governo da Geórgia vêm se acusando mutuamente por disparos um contra o outro.
O governo da região separatista disse nesta semana que a Geórgia havia disparado morteiros contra sua capital, Tskhinvali. Já Tbilisi afirmou que três granadas que partiram do território rebelde perto da fronteira foram disparadas por meio de lança-foguetes.
Ontem, o governo da Ossétia do Sul ordenou o fechamento da última passagem de fronteira pela qual os georgianos étnicos da cidade de Akhalgori eram autorizados a transitar. Segundo líderes rebeldes, a medida visa evitar "qualquer provocação do lado georgiano".
Agora, o único acesso à região é através da Ossétia do Norte, território russo.


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