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Embaixada dos EUA em Cabul demite guardas por festa com prostitutas
DA REDAÇÃO
Oito guardas foram demitidos e dois pediram demissão da Embaixada dos EUA
em Cabul, após denúncias de
comportamento imoral e de
comprometer a segurança
do posto diplomático, onde
trabalham mil pessoas.
Segundo relatório divulgado terça-feira pela organização sem fins lucrativos Project on Government Oversight (Pogo), os guardas levaram prostitutas para festas
em seu alojamento -o que é
considerado uma brecha
grave de segurança e disciplina. Fotos das festas, vazadas na internet, mostram os
seguranças nus e alcoolizados. Os supervisores também são acusados de humilhar os guardas de origem
asiática, urinar sobre eles e
forçá-los a beber álcool.
O relatório do Pogo, entregue à chanceler Hillary Clinton, denuncia o ArmorGroup, grupo privado responsável pelos 450 guardas
da embaixada, por "um padrão de flagrantes violações"
que resultou na "quebra" da
disciplina e da moral entre
os vigilantes.
A embaixada baniu o álcool e "substituirá imediatamente" seu gerente, segundo
comunicado. O Departamento de Estado dos EUA
disse estar investigando o
caso e não descarta terminar
o contrato (de US$ 189 milhões, vigente até julho de
2010) com o ArmorGroup.
O Pogo aponta cumplicidade da Chancelaria americana no caso, já que ela teria
sido avisada dos problemas
por diversas cartas.
Há alguns meses, um subcomitê do Senado dos EUA
também apontou irregularidades na embaixada, como
má comunicação entre guardas (alguns não falam inglês)
e falta de pessoal, o que obrigava a turnos extensos.
A embaixada já foi alvo de
atentados do Taleban, que
explodiu bombas perto de
seus portões.
Com agências internacionais
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