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Grupo denuncia roubo de provas
DA ASSOCIATED PRESS
As forças lideradas pelos EUA
no Iraque não garantiram a segurança dos documentos do regime
deposto de Saddam Hussein ou
de valas comuns com os restos
mortais de milhares de vítimas,
afirmou a Human Rights Watch
em um relatório divulgado ontem. Segundo o grupo de defesa
dos direitos humanos, essa "negligência" pode comprometer
gravemente o julgamento do ex-ditador iraquiano e seus colegas.
No texto, intitulado "Iraque: o
Estado das Provas", a HRW diz
que forças da coalizão liderada
pelos EUA não impediram que
milhares de documentos oficiais
fossem roubados nos meses posteriores à invasão, em março de
2003. Os militares também não
impediram que pessoas em busca
dos restos mortais de parentes interferissem em algumas das mais
de 250 valas comuns no país.
"Forças da coalizão não mobilizaram os profissionais e a assistência necessários para assegurar
procedimentos adequados de
classificação e exumação", disse
Sarah Leah Whitson, diretora-executiva da divisão para Oriente
Médio e Norte da África da HRW.
"Conseqüentemente, é muito
provável que provas cruciais tenham sido perdidas."
O Departamento da Defesa dos
EUA não quis fazer comentários
sobre o relatório, afirmando que o
texto não fora lido até ontem.
Saddam foi preso em Bagdá em
julho e é acusado, entre outras
coisas, de matar adversários políticos ao longo de 30 anos.
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