São Paulo, sexta-feira, 05 de novembro de 2010

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Na urna, americanos rejeitam lei islâmica e comissão sobre ETs

Em 36 Estados, eleitores puderam votar em 155 referendos, de impostos à maconha

DE SÃO PAULO

Além de renovar o Congresso dos EUA, os eleitores de 36 Estados votaram na última terça em 155 referendos.
A maioria se referia a impostos ou orçamentos, mas as cédulas trouxeram também temas polêmicos, como a legalização da maconha, a proibição da lei islâmica e até comissão sobre alienígenas.
Rejeitada para uso recreativo na Califórnia, a maconha conseguiu mais sucesso na Dakota do Sul. Com 63% dos votos, eleitores aprovaram o uso medicinal da erva.
O mesmo tema dividiu, literalmente, os eleitores do Arizona -onde sim e não obtiveram 50% dos votos cada. Ainda não há números finais para o desempate.
Em Oklahoma, os eleitores aprovaram uma medida que define o inglês como a língua obrigatória nas "ações do Estado". Talvez para atrair mais apoiadores, a medida abre exceção para os outros idiomas, caso a lei federal exija.
O Estado, que pôs à prova 11 referendos, passou ainda uma legislação que proíbe o uso da lei islâmica nos tribunais Estaduais.
A sharia nunca foi usada no país, e Oklahoma tem apenas 15 mil muçulmanos em uma população de 3,7 milhões. Mas seus defensores alegaram querer evitar seu uso nas comunidades muçulmanas, um "mal" que aflige cidades europeias.

OUTRO PLANETA
Já os eleitores de Denver, no Colorado, disseram não à criação de uma comissão para examinar a existência de extraterrestres.
Segundo o autor da proposta, Jeff Peckman, o governo monitora as aparições, mas se recusa a tornar os relatórios públicos. A medida permitiria aos moradores relatar visões de OVNIs e comentar suspeitas no site oficial da cidade.
Em Rhode Island, eleitores aparentemente apegados à tradição rejeitaram, com 78% dos votos, proposta para simplificar o nome do Estado. Mesmo que poucos saibam, ele vai continuar se chamando Rhode Island and Providence Plantation.


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