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Na urna, americanos rejeitam lei islâmica e comissão sobre ETs
Em 36 Estados, eleitores puderam votar em 155 referendos, de impostos à maconha
DE SÃO PAULO
Além de renovar o Congresso dos EUA, os eleitores
de 36 Estados votaram na última terça em 155 referendos.
A maioria se referia a impostos ou orçamentos, mas
as cédulas trouxeram também temas polêmicos, como
a legalização da maconha, a
proibição da lei islâmica e até
comissão sobre alienígenas.
Rejeitada para uso recreativo na Califórnia, a maconha
conseguiu mais sucesso na
Dakota do Sul. Com 63% dos
votos, eleitores aprovaram o
uso medicinal da erva.
O mesmo tema dividiu, literalmente, os eleitores do
Arizona -onde sim e não obtiveram 50% dos votos cada.
Ainda não há números finais
para o desempate.
Em Oklahoma, os eleitores
aprovaram uma medida que
define o inglês como a língua
obrigatória nas "ações do Estado". Talvez para atrair mais
apoiadores, a medida abre
exceção para os outros idiomas, caso a lei federal exija.
O Estado, que pôs à prova
11 referendos, passou ainda
uma legislação que proíbe o
uso da lei islâmica nos tribunais Estaduais.
A sharia nunca foi usada
no país, e Oklahoma tem
apenas 15 mil muçulmanos
em uma população de 3,7 milhões. Mas seus defensores
alegaram querer evitar seu
uso nas comunidades muçulmanas, um "mal" que
aflige cidades europeias.
OUTRO PLANETA
Já os eleitores de Denver,
no Colorado, disseram não à
criação de uma comissão para examinar a existência de
extraterrestres.
Segundo o autor da proposta, Jeff Peckman, o governo monitora as aparições,
mas se recusa a tornar os relatórios públicos. A medida
permitiria aos moradores relatar visões de OVNIs e comentar suspeitas no site oficial da cidade.
Em Rhode Island, eleitores
aparentemente apegados à
tradição rejeitaram, com
78% dos votos, proposta para simplificar o nome do Estado. Mesmo que poucos saibam, ele vai continuar se
chamando Rhode Island and
Providence Plantation.
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