São Paulo, sábado, 05 de dezembro de 2009

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DISTENSÃO NOS ANDES

Peru reata laço com Chile após crise por suposta espionagem

DA REDAÇÃO

O presidente do Peru, Alan García, afirmou ontem que o embaixador do país no Chile, chamado para consultas em meados do mês passado devido a um suposto caso de espionagem, deverá retornar ao vizinho "o quanto antes".
Segundo García, Carlos Pareja "deve estar presente já quando for realizada a eleição [presidencial]", no dia 13. Para o presidente, a distensão bilateral é decorrente da "posição muito correta" da colega Michelle Bachelet.
O representante de Lima foi convocado por García depois da revelação pela imprensa peruana de que um suboficial da FAP (Força Aérea peruana) fora preso em outubro por vender informações sigilosas a Santiago.
O episódio gerou uma crise entre os vizinhos e motivou a entrega por Lima de um dossiê com supostas provas de que o suboficial Víctor Ariza recebera, desde 2004, US$ 3.100 mensais pelos segredos. Segundo o Peru, o próprio Ariza confirmou o caso.
Nas informações, segundo a investigação do Ministério Público, constava inclusive o planejamento da Aeronáutica nos próximos 12 anos.
Na semana passada, Bachelet afirmou que até então não havia resultados concretos nas investigações, mas que seu governo continuaria com a "avaliação profunda".
Para o chanceler peruano, José García Belaúnde, a posição do governo chileno "baixou a conflitividade do caso".

Com agências internacionais



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