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DISTENSÃO NOS ANDES
Peru reata laço com Chile após crise por suposta espionagem
DA REDAÇÃO
O presidente do Peru, Alan
García, afirmou ontem que o
embaixador do país no Chile,
chamado para consultas em
meados do mês passado devido
a um suposto caso de espionagem, deverá retornar ao vizinho "o quanto antes".
Segundo García, Carlos Pareja "deve estar presente já quando for realizada a eleição [presidencial]", no dia 13. Para o presidente, a distensão bilateral é
decorrente da "posição muito
correta" da colega Michelle Bachelet.
O representante de Lima foi
convocado por García depois
da revelação pela imprensa peruana de que um suboficial da
FAP (Força Aérea peruana) fora preso em outubro por vender informações sigilosas a
Santiago.
O episódio gerou uma crise
entre os vizinhos e motivou a
entrega por Lima de um dossiê
com supostas provas de que o
suboficial Víctor Ariza recebera, desde 2004, US$ 3.100 mensais pelos segredos. Segundo o
Peru, o próprio Ariza confirmou o caso.
Nas informações, segundo a
investigação do Ministério Público, constava inclusive o planejamento da Aeronáutica nos
próximos 12 anos.
Na semana passada, Bachelet
afirmou que até então não havia resultados concretos nas investigações, mas que seu governo continuaria com a "avaliação profunda".
Para o chanceler peruano,
José García Belaúnde, a posição do governo chileno "baixou
a conflitividade do caso".
Com agências internacionais
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