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memória
Start-1 sucedeu tratado fechado na Guerra Fria
DA REDAÇÃO
As centenas de páginas
que compõem o Start-1 foram elaboradas ao longo de
mais de seis anos de negociação, culminando com a assinatura do tratado em 31 de
julho de 1991 pelos então líderes George H. W. Bush e
Mikhail Gorbachev. Mas as
discussões voltadas ao controle dos arsenais começara
muito antes.
Ainda em maio de 1972, foi
assinado o Salt-1, com um
acordo interino que fixava
como teto para mísseis de
lançamento de armas estratégicas os níveis de então. Ao
mesmo tempo, foi assinado
também o TAB (Tratado Antimísseis Balísticos), que limitava locais permitidos para a instalação de sistemas de
defesa antimísseis balísticos.
Em 1979, EUA e URSS assinaram o Salt-2, que pretendia reduzir as armas estratégicas existentes e frear o desenvolvimento de novos sistemas. Mas o texto não foi ratificado nos EUA.
O Salt-1 só caiu em desuso
quando foi substituído pelo
Start-1, que realmente forçou a redução dos arsenais
estratégicos. Em 1993, Bush
(pai) e o russo Boris Ieltsin
assinaram o Start-2, que teria reduzido arsenais pela
metade. A Duma (Parlamento russo) resistiu e exigiu um
acordo sobre sistemas de defesa para sua entrada em vigor -jamais alcançado.
Já o TAB ficou em vigor
durante 30 anos, até que
George W. Bush optou por
sair do tratado em 2002.
O governo americano propôs então o Sort (tratado de
redução ofensiva estratégica,
na sigla em inglês). Assinado
em maio de 2002, o Sort limita cada lado a não mais de
1.700 a 2.200 ogivas nucleares estratégicas até 2012,
mas sem regras para contagem e verificação. Apesar das
falhas, após a assinatura do
Sort, o governo Bush não investiu seriamente na redução dos arsenais.
(AM)
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