São Paulo, terça-feira, 06 de março de 2007

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IRAQUE

Maliki quer investigar ação em posto policial em Basra

DA REDAÇÃO

O governo do Iraque anunciou ontem que investigará a operação conjunta de tropas britânicas e iraquianas em um posto da agência de inteligência nacional em Basra, no sul do país, predominantemente xiita.
Na ação, deflagrada no domingo, tropas britânicas disseram ter encontrado no local 30 pessoas, muitas com sinais de tortura.
A operação em Basra parece ter pego de surpresa o governo iraquiano, provocando novos questionamentos sobre a capacidade do primeiro-ministro, Nuri al-Maliki, de controlar suas próprias agências de segurança.
Em nota, Maliki desautorizou a operação e prometeu punir "aqueles que perpetraram esse ato ilegal e irresponsável". Segundo os britânicos, o alvo da ação eram acusados de seqüestro, tortura e assassinato.
A operação faz parte da estratégia para combater milícias xiitas, muitas com apoiadores dentro das forças de segurança do Iraque.
Maliki já criticou várias vezes ações como a de domingo, alegando não ter sido consultado. Diminuiu as reclamações com a pressão de Washington para que o governo deixe de dar cobertura política às milícias.
Ontem um carro-bomba explodiu no histórico mercado de livros de Bagdá, espalhando fogo por lojas, matando 30 pessoas e ferindo 65, segundo a Reuters.


Com agências internacionais


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