DA REDAÇÃO

O governo da França declarou ontem que os contatos que Paris mantinha com o líder das Farc Raúl Reyes para a libertação de reféns da guerrilha não estavam ocorrendo recentemente. Reyes foi um dos guerrilheiros mortos por militares colombianos no Equador.
Já anteontem, quando a Chancelaria francesa anunciou que Bogotá sabia que Reyes estava tratando com Paris acerca da eventual soltura de reféns, fontes diplomáticas espanholas disseram que tais tratativas haviam sido interrompidas em junho de 2007, pelo governo Uribe. Além de França, Espanha e Suíça estavam envolvidas nas conversas para a troca de seqüestrados por guerrilheiros presos.
Também ontem o presidente francês, Nicolas Sarkozy, pediu que os países envolvidos na crise sul-americana que "mantenham a moderação" para a rápida solução da mesma.
A declaração foi comunicada quando o porta-voz David Martinon reportava conversa que Sarkozy teve ontem ao telefone com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Os dois, disse Martinon, expressaram "seu desejo de que os recentes acontecimentos não travem" o processo de libertação dos reféns.


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