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Militares do Equador dizem combater Farc
DA ENVIADA A ANGOSTURA
Se o presidente equatoriano, Rafael Correa, ainda
não pronunciou palavras
condenando as Farc, os
militares do país estão
bastante irritados com a
acusação colombiana de
que são permissivos com a
narcoguerrilha do vizinho.
Anteontem, o ministro
da Defesa, Wellington
Sandoval, convocou coletiva para elencar as operações de suas forças na
fronteira com a Colômbia,
que, diz, destruíram mais
de 50 bases das Farc desde
o ano passado na região.
"Faz menos de dois meses, passamos à Colômbia
plano que achamos em
uma das bases para atacar
um destacamento deles",
queixa-se o coronel José
Castillo, como prova de
colaboração e ecoando as
palavras do ministro.
Quanto à definição de
terroristas, Castillo diz
que é uma questão política, que eles vão combater
ilegalidades no território
equatoriano, mas sem se
envolver "no conflito interno colombiano". O problema é que, quanto mais a
ação de Bogotá acossa as
Farc, mais elas buscam
respiro nos vizinhos.
Questionado se o tráfico
de drogas só vai ser combatido com ação coordenada na fronteira, o coronel concorda, e diz que
também isso passa pela
solução na Colômbia.
(FM)
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