São Paulo, quinta-feira, 06 de março de 2008

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Militares do Equador dizem combater Farc

DA ENVIADA A ANGOSTURA

Se o presidente equatoriano, Rafael Correa, ainda não pronunciou palavras condenando as Farc, os militares do país estão bastante irritados com a acusação colombiana de que são permissivos com a narcoguerrilha do vizinho.
Anteontem, o ministro da Defesa, Wellington Sandoval, convocou coletiva para elencar as operações de suas forças na fronteira com a Colômbia, que, diz, destruíram mais de 50 bases das Farc desde o ano passado na região.
"Faz menos de dois meses, passamos à Colômbia plano que achamos em uma das bases para atacar um destacamento deles", queixa-se o coronel José Castillo, como prova de colaboração e ecoando as palavras do ministro.
Quanto à definição de terroristas, Castillo diz que é uma questão política, que eles vão combater ilegalidades no território equatoriano, mas sem se envolver "no conflito interno colombiano". O problema é que, quanto mais a ação de Bogotá acossa as Farc, mais elas buscam respiro nos vizinhos.
Questionado se o tráfico de drogas só vai ser combatido com ação coordenada na fronteira, o coronel concorda, e diz que também isso passa pela solução na Colômbia. (FM)


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