São Paulo, segunda-feira, 06 de abril de 2009

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EUA defendem Turquia na UE; França e Alemanha reagem

DA REDAÇÃO

Horas antes de desembarcar em Ancara, o presidente dos EUA, Barack Obama, instou ontem a União Europeia a aceitar a Turquia como país-membro do bloco argumentando que esse seria um aceno positivo ao mundo islâmico.
A reação contrária da França e da Alemanha, porém, foi imediata. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que mantém sua oposição à entrada da Turquia. "Em se tratando de UE, cabe aos países da UE decidir", disse Sarkozy. Já a chanceler (premiê) alemã, Angela Merkel, sugeriu que a Turquia seja "uma parceira privilegiada" da UE.
Democracia laica de população 99% muçulmana, a Turquia tem peso simbólico por representar a fusão entre Oriente e Ocidente. O país é ainda um aliado crucial dos EUA, membro da Otan (aliança militar ocidental).
Obama chega à Turquia após convencer o premiê Recep Tayyip Erdogan a aceitar a nomeação do premiê dinamarquês, Anders Fogh Rasmussen, como o novo secretário-geral da aliança. Os turcos se opunham a Rasmussen, acusando-o de insensibilidade no episódio das charges contra o profeta Maomé, publicadas em 2005 por um jornal dinamarquês.


Com agências internacionais


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