São Paulo, sábado, 06 de maio de 2006

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CHINA

Vaticano deve negociar, diz líder chinês
Um líder católico ligado ao Partido Comunista afirmou ontem que o Vaticano deveria primeiro negociar suas relações diplomáticas com a China, antes de resolver qualquer pendência religiosa.
É a primeira resposta oficial da China à decisão do Vaticano de excomungar bispos nomeados pelo governo chinês, sem consentimento papal. O regime comunista, que defende o ateísmo, criou sua própria igreja católica, sem reconhecer a autoridade do papa, para os fiéis locais. O Vaticano não reconhece a igreja chinesa.
Em entrevista à Associated Press, Liu Bainian, vice-presidente da Associação Católica Patriótica Chinesa, próxima do governo chinês, disse que o Vaticano precisa mudar sua atitude e negociar relações diplomáticas com Beijing. "Quando a relação entre o governo chinês e o Vaticano melhorar, os assuntos da Igreja serão resolvidos."
No ano passado, o Papa Bento 16 já declarou que era tempo de unificar as duas igrejas na China.


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