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Órgão guarda lugar para Cuba livre, diz Rice
DO ENVIADO ESPECIAL A FORT LAUDERDALE
A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, criticou duramente ontem a ditadura de Cuba, em seu discurso de
abertura da Assembléia Geral da
OEA, sugerindo que a "impaciência" dos cubanos com o regime e a
pobreza poderá resultar na queda
de Fidel Castro. Fundadora da
OEA, Cuba foi expulsa da organização em 1962.
"Nós devemos agir com nossa
Carta [Democrática Interamericana] para fazer avançar a democracia onde ela está ausente. Trinta e quatro nações ganharam merecidamente seu lugar nesta grande organização democrática. Mas
permanece um assento aberto na
mesa -uma cadeira que um dia
será ocupada por representantes
de uma Cuba livre e democrática", disse a secretária de Estado,
recebendo aplausos de chanceleres e embaixadores.
O exemplo usado pela secretária
para defender os benefícios da democracia na ilha de Castro foi a
economia: "Aqui na Flórida, podemos vislumbrar o futuro potencial de uma Cuba livre. Recentemente, em 1999, os 2 milhões de
cubanos nos Estados Unidos ganharam em conjunto US$ 14 bilhões. Agora, compare isso com a
Cuba de Castro, um país de 11 milhões de cidadãos e um PIB pouco
maior que US$ 1 bilhão. A lição é
clara: quando governos promovem a igualdade de oportunidades, todas as pessoas podem prosperar na liberdade".
Ao falar sobre impaciência, Rice
citou "impacientes patriotas" que
lideraram a transformação democrática da América Latina e do
Caribe, depois das recentes ditaduras militares na região. "E serão
esses mesmos patriotas impacientes que vão assegurar que todo cidadão das Américas um dia
compartilharão totalmente as
bênçãos da democracia", disse.
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