DA REDAÇÃO

Cidadãos franceses que estiveram detidos na base americana de Guantánamo, em Cuba, disseram ter sido secretamente interrogados e intimidados por investigadores da França, apesar da oposição oficial do país à prisão.
Os seis homens foram presos no Afeganistão e estão sendo julgados em Paris, acusados de manter ligação com terrorismo. A França é um dos países que nunca reconheceram oficialmente a legalidade da prisão.
Dois suspeitos disseram ontem ter sido interrogados por franceses. Um documento de 2002 do Ministério do Exterior francês, publicado ontem pelo jornal "Libération", dizia que os homens haviam sido interrogados por agentes franceses em março e janeiro daquele ano.
O governo francês disse que autoridades se encontraram com os presos em Guantánamo em três ocasiões para avaliar sua condição e que os encontros eram públicos.