DA REUTERS

Milhares de pessoas compareceram ontem a um concerto da Filarmônica de Israel para reivindicar a libertação do militar Gilad Shalit, cujo sequestro pelo Hamas completou quatro anos em junho.
A apresentação ocorreu a poucos quilômetros da divisa com a faixa de Gaza, onde o israelense foi capturado em 2006 enquanto fazia uma patrulha, após incursão contra radicais.
Na última quinta, o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, acenou com a libertação de mil prisioneiros palestinos em acordo de troca por Shalit.
Foi a primeira vez que o premiê citou o número de presos. Mas a proposta tem poucas chances de prosperar, uma vez que Netanyahu se recusa a incluir em um acordo os "arquiterroristas" detidos.
No final do ano passado, após a realização de negociações indiretas, Israel e o Hamas -que, acredita-se, mantém o militar cativo na faixa de Gaza- estiveram perto de um acordo, mas exigências dos dois lados abortaram a iniciativa.
Na apresentação de ontem, estiveram presentes os pais de Shalit, que no dia 27 iniciaram marcha a Jerusalém para pressionar o premiê a aceitar a troca.
O aceno de Netanyahu é atribuído à maior pressão da opinião pública, sensível em relação ao caso.
No lado de Gaza, dezenas de palestinos também fizeram manifestação num posto de passagem ao território judaico pela soltura dos presos palestinos, estimados em 10 mil.


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