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País deverá ser ressarcido apenas de forma parcial
DE SÃO PAULO
O Brasil terá gastos com
mantimentos, armamentos e
manutenção de equipamentos na missão do Líbano.
Apenas parte desses gastos
será ressarcida pela ONU.
Não existe ainda um cálculo do custo. Além do soldo
normal do governo brasileiro, os militares que servem
em missões de paz recebem
complementação paga pela
organização internacional.
Na missão do Haiti, a remuneração mensal varia entre R$ 1.652 (soldados) e R$
7.480 (generais)
Historicamente, o Brasil
prefere investir em equipamentos e alimentação de padrão mais elevado do que o
solicitado pela ONU. Por isso,
o índice de ressarcimento dificilmente supera 40%.
Um exemplo disso é a missão de paz no Haiti. Desde o
início da operação, em 2004,
o Brasil investiu aproximadamente R$ 1,3 bilhão para
treinar e enviar militares ao
país caribenho.
Até agora o reembolso pago pela ONU foi de R$ 328 milhões (25% do valor investido). Ou seja, o Brasil gastou
perto de R$ 1 bilhão.
Isso significa, por um lado,
que o militar brasileiro atua
no exterior com materiais de
qualidade superior.
Mas também é indício de
que nem sempre o país consegue cumprir as normas do
complexo sistema de pagamentos por uso de tropas.
Por levar equipamentos de
padrão diferente do exigido,
o país acaba não sendo reembolsado pela ONU.
O Brasil tem um centro de
treinamento para missões de
paz, no Rio de Janeiro, mas
não tem unidades militares
específicas para participar
desse tipo de missão. Por isso, a seleção dos interessados em participar costuma
ser voluntária.
(FZ e LK)
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