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Países doam mais de US$ 11,5 bilhões para a luta contra a Aids
Valor representa um aumento de 20% em relação a 2008, mas está abaixo da meta
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Representantes de mais de
40 países prometeram ontem
doar US$ 11,7 bilhões (R$
19,6 bilhões) para o combate
à Aids, à tuberculose e à malária até 2013.
As contribuições para o
Fundo Global de combate às
três pandemias representa
um aumento de 20% em relação aos US$ 9,7 bilhões (R$
16,2 bilhões) doados entre
2008 e 2010.
O secretário-geral da ONU
(Organização das Nações
Unidas), Ban Ki-moon, disse
que as doações enviam uma
"poderosa mensagem" em
tempos de crise econômica.
"Isto mostra quanto os líderes do mundo querem fazer o
necessário fora de suas fronteiras", disse Ban.
As novas doações, segundo estimativas do próprio
fundo, permitirão tratar cerca de 4,4 milhões de portadores de Aids até 2015, contra
2,5 milhões de pacientes que
receberam tratamento no período passado.
O dinheiro permitirá ainda
triplicar os tratamentos em
todo o mundo contra a tuberculose e distribuir cerca de
110 milhões de mosquiteiros
para prevenir a malária.
O diretor-executivo do
fundo, Michel Kazatchkine,
ressaltou contudo que o valor ainda está abaixo dos US$
17 bilhões (R$ 28,5 bilhões)
considerados necessários
para manter os programas
atuais e alertou que a falta de
verba pode desacelerar a expansão dos benefícios.
"Isso vai nos obrigar a tomar decisões difíceis durante
os próximos três anos."
Mais de 40 países, a Comissão Europeia e diversas
organizações privadas participaram da reunião do fundo
na sede da ONU, em Nova
York (EUA).
Os EUA, maior doador individual do Fundo Global, se
comprometeu com US$ 4 bilhões (R$ 6,7 bilhões). A
União Europeia prometeu
outros US$ 9 bilhões (R$ 15
bilhões).
A reunião ocorreu uma semana após a cúpula das Metas do Milênio, entre as quais
está o combate às três doenças. O Fundo Global estima
que seriam necessários ao
menos US$ 20 bilhões (R$
33,5 bilhões) para ampliar os
programas e cumprir a meta.
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