São Paulo, quarta-feira, 06 de outubro de 2010

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Tropas dos EUA abraçam tecnologia verde

Substituição de combustível pode reduzir custo e risco com transporte no Afeganistão

DO "NEW YORK TIMES"

Com os recentes ataques de insurgentes contra comboios de abastecimento na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão, o Exército americano passou a pressionar pelo desenvolvimento, teste e emprego de fontes renováveis de energia de modo a diminuir a necessidade de transporte de combustíveis fósseis.
Uma companhia de fuzileiros navais da Califórnia desembarcou na semana passada no sul afegão com um avançado pacote "ecológico-militar", o primeiro a ser usado em zona de combate.
Os aparelhos vão de painéis solares portáteis a tendas com escudos de captação de energia solar.
Segundo o Exército, a cada 24 caminhões de combustível enviados ao Iraque e ao Afeganistão, um soldado ou civil que participa do transporte morre. O último ataque do tipo foi em Rawalpindi, no Paquistão, na segunda-feira.
O abastecimento representa 30% a 80% das entregas, e um galão de gás de US$ 1 chega custando US$ 400.
"Para nós, a razão principal é prática", disse Ray Mabus, chefe da Marinha.
A meta é que, até 2020, metade da energia usada pela Marinha venha de fontes renováveis.
"Combustível fóssil é a nossa importação número um do Afeganistão. E guardá-lo é tirar as tropas do que elas foram enviadas para fazer lá, participar e lutar com o povo local", explica Mabus.
As Forças Aéreas também querem restringir o consumo de petróleo e terão toda a aviação certificada para biocombustíveis até 2011.


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