São Paulo, segunda-feira, 07 de janeiro de 2008

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PAQUISTÃO
Musharraf rechaça suposta intervenção militar americana

O governo paquistanês afirmou que não permitirá que o Exército dos EUA conduza operações de busca a militantes da Al Qaeda ou do grupo extremista islâmico Taleban em seu território.
A declaração é uma reação a notícia publicada ontem no periódico "The New York Times", segundo a qual os principais conselheiros de segurança do presidente George W. Bush -entre os quais o vice-presidente, Dick Cheney, e a secretária de Estado, Condoleezza Rice- estariam dispostos a intensificar ações de inteligência militar no Paquistão. As operações, afirma o jornal, provavelmente envolveriam um trabalho conjunto entre a CIA (agência de inteligência dos EUA) e militares das Forças de Operações Especiais.
O jornal, que atribui as informações a fontes não identificadas do governo federal, lembra que relatórios recentes indicam que a Al Qaeda e o Taleban estariam "intensificando esforços" para desestabilizar o atual governo paquistanês.
A estratégia de intervenção no país faria parte de uma ampla reavaliação de Washington após o assassinato, em 27 de dezembro, da ex-premiê Benazir Bhutto. O ditador paquistanês, Pervez Musharraf, que reagiu aos planos relatados pelo NYT, admitiu pela primeira vez neste sábado, em entrevista à rede CBS, que Bhutto pode realmente ter sido morta por um atirador, mas disse que ela teria se exposto ao perigo e lhe atribuiu a responsabilidade pela própria morte.

Com agências internacionais


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