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REFÉNS DAS FARC
Voo militar durante resgate foi "erro de boa-fé", diz Colômbia
DA REDAÇÃO
Após receber críticas por
deslocar aviões militares à
zona onde quatro reféns das
Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) foram libertados, no último
domingo, o governo colombiano disse ontem que os
voos foram um "erro de boa-fé". Segundo o ministro da
Defesa, Juan Manuel Santos,
os voos resultaram da "indefinição sobre o que poderia
ocorrer" durante a missão.
Os voos militares causaram polêmica entre o governo de Álvaro Uribe e os mediadores da operação de libertação dos reféns e acabariam por atrasar em um dia o
resgate do ex-governador
Alan Jara, que finalmente foi
libertado na terça-feira. Anteontem, o ex-deputado Sigifredo López completou o ciclo de seis libertações unilaterais de reféns da guerrilha.
Daniel Samper, integrante
do grupo Colombianos pela
Paz (que mediou a operação
e é liderado pela senadora
oposicionista Piedad Córdoba), queixou-se de que os
voos quase levaram as Farc a
cancelar a libertação.
Também ontem, o ex-deputado López agradeceu o
Brasil pelo apoio à missão
(realizada em dois helicópteros do Exército brasileiro) e
voltou a pedir que o governo
Uribe concorde com a troca
humanitária -proposta pela
qual os 22 reféns restantes
das Farc seriam "trocados"
por 500 guerrilheiros.
A proposta tem sido rejeitada pelo governo, que se diz
disposto a ser "generoso"
com combatentes que abandonarem as armas. O chanceler Jaime Bermúdez afirmou ontem que o governo
"atuará militarmente enquanto persistam os atos de
terror" das Farc.
Com agências internacionais
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