São Paulo, domingo, 07 de março de 2004

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CHINA

Governo quer "prontidão de combate"

Pequim eleva gastos militares em 11,6%

DA REDAÇÃO

O governo chinês anunciou ontem um aumento de 11,6% em seu Orçamento militar, em medida para modernizar suas Forças Armadas. Em pronunciamento ao Congresso Nacional do Povo (Parlamento), o ministro Jim Renqing (Finanças) disse que a elevação é necessária para reforçar a "prontidão de combate defensivo das Forças Armadas".
O plano apresentado por Renqing no segundo dia da sessão anual do Parlamento chinês prevê 21,8 bilhões de yauns (US$ 2,6 bilhões) a mais em relação ao orçamento de 2003, de 185,3 bilhões de yuans (US$ 22,4 bilhões), que já tivera alta de 9,6% em relação ao ano anterior.
Nos últimos 15 anos, o governo chinês tem aumentado gradativamente os gastos militares -desde 1989, o percentual de alta sempre ficou acima de dois dígitos, com exceção de 2003. Apesar de ter o maior contingente do planeta, com 2,2 milhões de homens, as Forças Armadas chinesas carecem de armas e equipamentos de alta tecnologia.
O anúncio acontece duas semanas antes de a rival Taiwan realizar um referendo sobre suas tensas relações com a China. O presidente taiwanês, Chen Shui-bian, pedirá aos eleitores uma moção para pedir à China que retire as centenas de mísseis que tem apontados para a ilha. O governo chinês considera Taiwan sua "Província rebelde" e promete reagir militarmente a qualquer intensão separatista.


Com agências internacionais


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