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CHINA
Governo quer "prontidão de combate"
Pequim eleva gastos militares em 11,6%
DA REDAÇÃO
O governo chinês anunciou ontem um aumento de 11,6% em seu
Orçamento militar, em medida
para modernizar suas Forças Armadas. Em pronunciamento ao
Congresso Nacional do Povo
(Parlamento), o ministro Jim
Renqing (Finanças) disse que a
elevação é necessária para reforçar a "prontidão de combate defensivo das Forças Armadas".
O plano apresentado por Renqing no segundo dia da sessão
anual do Parlamento chinês prevê
21,8 bilhões de yauns (US$ 2,6 bilhões) a mais em relação ao orçamento de 2003, de 185,3 bilhões
de yuans (US$ 22,4 bilhões), que
já tivera alta de 9,6% em relação
ao ano anterior.
Nos últimos 15 anos, o governo
chinês tem aumentado gradativamente os gastos militares -desde 1989, o percentual de alta sempre ficou acima de dois dígitos,
com exceção de 2003. Apesar de
ter o maior contingente do planeta, com 2,2 milhões de homens, as
Forças Armadas chinesas carecem de armas e equipamentos de
alta tecnologia.
O anúncio acontece duas semanas antes de a rival Taiwan realizar um referendo sobre suas tensas relações com a China. O presidente taiwanês, Chen Shui-bian,
pedirá aos eleitores uma moção
para pedir à China que retire as
centenas de mísseis que tem
apontados para a ilha. O governo
chinês considera Taiwan sua
"Província rebelde" e promete
reagir militarmente a qualquer
intensão separatista.
Com agências internacionais
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